Opinião
Tendência

Verdades inconvenientes

Em 2006, Al Gore realizou seu Documentário “Uma verdade inconveniente”.

O filme fazia previsões catastróficas que jamais aconteceram.

Recentemente, Gore transferiu tais previsões para o ano de 2.150, sem antes faturar milhões com as previsões que nunca aconteceram.

Ano passado, o mundo bateu o recorde de emissão de GEE – Gases de Efeito Estufa. O ano de maior emissão até então é bastante anterior à Revolução Industrial, quando ainda não usávamos combustíveis fósseis, teoricamente os grandes vilões das “mudanças climáticas”.

Aí um questionamento: como pode o ano de maior emissão de GEE até 2021 ter sido um ano em que não usávamos combustíveis fósseis?

Sim, mudanças climáticas existem, mas somos nós os culpados? Temos todo este poder?

A COP28, que hoje acontece em Dubai, será mais um encontro de bilionários e milionários que faturam muito com toda essa paranoia em relação ao meio ambiente. Assim como Gore já faturava em 2006, e outros antes e depois dele.

O primeiro encontro sobre meio ambiente foi em Estocolmo, em 1972. Em seguida, no Rio em 1992, depois Kyoto e tantos outros.

Princípios e resoluções que jamais são levados a sério, são protocolados, assinados por centenas de países.

Os bilionários e milionários, no início do texto citados, vão em seus jatos particulares, gastando milhões de litros de combustíveis fósseis que o plantio de milhares de árvores jamais mitigará. Se é que realmente o uso destes combustíveis é responsável pelas mudanças climáticas.

Não há um único estudo que determine, de maneira inquestionável, que estes GEE são realmente responsáveis pelo Efeito Estufa. Absolutamente nenhum.

E aqui não quero dizer que não existam mudanças climáticas. Elas existem. Só não se pode afirmar que são antropogênicas. Nenhum estudo afirma isso.

Penso que o homem é mais que capaz de recuperar florestas e o meio ambiente. Vemos isso todos os dias.

Quem um dia passou por Cubatão/SP no passado, e passa hoje novamente, entende o que estou dizendo.

Vivemos hoje muito melhor do que nossos avós e bisavós viviam, e o meio ambiente antes era bastante mais preservado.

Não entro nesta paranoia. Faço minha parte, dentro dos limites do bom senso.

Certo dia, joguei uma casca de banana no canteiro central de uma rodovia, quando a pessoa que estava do meu lado no carro chamou minha atenção, afirmando que eu poluía o meio ambiente, sem pensar que eu estava de fato adubando a grama do canteiro.

Na maioria das vezes, o xiita do meio ambiente não tem a menor noção do que diz ou faz, assim como não tem noção da tamanha hipocrisia de todos aqueles que foram a Dubai em seus jatos particulares.

Eduardo Galvão

Eduardo Galvão, nascido em São Paulo, agricultor em Iepê/SP, tem Administração de Empresas pela PUC/SP e Direito pela FEMA/Assis-SP, com mestrado em Direito Internacional do Meio Ambiente pela Fundação Eurípedes Soares da Rocha / Marília-SP.

Artigos relacionados

Um Comentário

  1. Eduardo, perdão, mas há estudos que comprovam os efeitos dos GEE no clima. O livro a Sexta Extinção já mostrava as consequências no meio-ambiente citando os indicadores biológicos, por exemplo, que explicitam essa influência. A pesquisadora Tatiana Roque, no livro Quando Voltarmos de Marte, também mostra embasamentos sobre a mudança climática. Quanto aos ricos irem e virem com seus jatinhos, e os líderes do planeta não se mostrarem a altura do desafio, concordo com você. Em relação aos “eco-chatos”, alguém tem que mobilizar as pessoas com exagero ou não.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo
%d blogueiros gostam disto:
Send this to a friend