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Pedalando, Pedalando … a Poupança nunca dói !

Obrigado a todos que leram meu texto de estreia aqui no Boteco, o Vamos Sair da Toca e votaram na enquete. Por enquanto, nós somos em  34% Pragmáticos, 31% Visionários, 14% Conservadores, 13% Entusiastas e 8% Céticos.

Espero que este segundo texto seja interessante para os 5 grupos e decidi escrever sobre algo que girou rápido em 2020 : bicicletas!

Aposto que você tem algum parente, vizinho, amigo, colega de trabalho que comprou uma bike nova nos últimos tempos ou tirou do fundo da garagem aquela antiga que estava esquecida coberta de poeira. Por que as vendas, tanto de bicicletas quanto de acessórios, estão bombando em plena recessão, com as lojas vendendo todo o estoque?
O que está fazendo pessoas sairem da toca durante a quarentena para pedalar pelas ruas?

Basicamente, são 3 motivos:

– Aqueles que adotaram a bicicleta como uma alternativa de locomoção mais segura em relação ao risco de contágio pelo coronavírus no transporte público.

– Desempregados, que viram no trabalho como entregadores de aplicativos uma alternativa para obter renda.

– E aqueles que adotaram o ciclismo como esporte ou lazer, já que as academias e parques do Brasil fecharam.

É sobre este  terceiro grupo que quero conversar.  Já a algum tempo costumava fazer trilhas de mountain bike nos arredores de São Paulo em  finais de semana, e desde o inicio da quarentena , em março, decidi pedalar quase diariamente pelas ruas de São Paulo.

Meus motivos eram práticos: cuidar da saúde do meu corpo, praticando um esporte que me mantivesse com um bom preparo físico cardio-respiratório, para ajudar o sistema imunológico a responder eficientemente no caso de ser exposto ao coronavírus.
E cuidar da minha saúde mental e emocional, tendo esses momentos de sair de casa para tomar sol, sentir o vento no rosto, ver pessoas e paisagens além da minha janela.

30 minutos: quase 300 calorias
1 hora: quase 600 calorias

2 horas: quase 1.200 calorias

Só que, logo em poucos dias, eu fui contaminado por um vírus fortíssimo: a lembrança do quanto eu adorava pedalar pela minha cidade quando eu era moleque , que estava esquecida em algum cantinho no fundo da memória do meu cérebro, coberta de poeira…

A lembrança daquele garoto de 15 anos voltou a tomar conta deste corpo de 54 e tenho me flagrado, toda semana, pedalando por bairros de São Paulo de Sul a Norte, Leste a Oeste.

E este é o objetivo deste texto: te ajudar a  acordar a tua lembrança. 

Por que o ciclismo é o esporte ideal para este ano de Covid19? Justamente porque é o ano da Covid19!

É um esporte feito ao ar livre, com vento, onde a exposição à carga viral é infinitamente menor do que em qualquer ambiente fechado. 

É um esporte que você se move rapidamente, então mesmo na hipótese de você cruzar com alguém contaminado, o tempo de exposição é muito curto.

É um esporte que respeita os limites do seu corpo: tanto atletas quanto sedentários, independente do peso, podem subir numa bicicleta e sair pedalando, correndo menos risco de lesões do que na corrida.

É um esporte que pode ser praticado sozinho, na hora que você quiser e puder, ou em grupo, com as pessoas de sua casa, ou com amigos que você tenha confiança. E, nessas pedaladas em grupo, funciona como uma atividade segura para ser feita pela família ao ar livre, onde mesmo pessoas de nível de preparo fisico diferentes podem se divertir pedalando juntas no mesmo ritmo e curtindo o passeio e conversando.

Se você já têm uma bicicleta, mas está a tempos sem usá-la, faça uma revisão completa numa oficina especializada , para deixá-la como nova.  Será o seu melhor investimento para ter um equipamento que atenda com segurança suas expectativas e garantir um pedal com confiança. 

Se você chegou até esta linha do texto e não tem bicicleta, mas se animou com a idéia de comprar uma, você até pode ir numa mega-loja de materiais esportivos e escolher a que você mais gostar. Mas, se eu puder te dar apenas 1 conselho, será este: prefira procurar em lojas exclusivas de bicicletas. Em geral é nelas que você terá um atendimento mais personalizado, por um profissional que te ajudará a escolher um modelo mais adequado ao seus objetivos de uso e ergonomia de seu corpo, respeitando seu orçamento. 

Esta personalização será em função do uso que você pretende: se irá pedalar apenas em parques, ciclovias ou ciclofaixas urbanas de asfalto liso ou também por ruas e avenidas esburacadas , se gostaria de pedalar apenas em ritmo de passeio ou também em alta velocidade, se quer  pegar estradinhas de terra em zonas rurais ou fazer trilhas mais radicais no meio da natureza. Isso definirá a escolha do tipo da bicicleta ideal, se urbana, speed, híbrida ou mountain bike (MTB).

Sua altura tem enorme importância na definição do tamanho ideal de bicicleta para uma melhor ergonomia, conforto e segurança na pedalada: os quadros tem tamanhos diversos ( Pequeno, Médio , Grande) , as rodas podem ser de diâmetro 26″, 27,5″ ou 29″ e, se seu orçamento permitir, as melhores lojas oferecem um serviço opcional chamado BikeFit que ajusta milimetricamente toda as regulagens da bicicleta especificamente para o seu corpo. 

Finalmente, seu orçamento disponível define se você comprará uma bicicleta mais econômica, das chamadas modelo de entrada, uma intermediária ou as topo de linha. Isso varia conforme a marca do fabricante, das mais básicas até as mais conceituadas , dos materiais de construção utilizados, como aço, alumínio ou carbono, e dos grupos e componentes da bicicleta, como câmbios, freios, rodas, pneus com ou sem câmera, suspensões dianteira e traseira, selim, guidão, pedais, etc.

Você já viu que a escolha da bike ideal pode ser algo simples ou mais complexo. Dependendo do quanto você estiver disposto a gastar eu acho que vale a pena o tempo investido nesta escolha. 

E, quanto aos acessórios, tem vários: Camisetas de ciclismo com zíper na frente e 3 bolsos atras (Acredite, elas tem os porquês de serem assim), bermudas (idem!!!), sapatilhas, luvas, garrafas de água, mochila de hidratação, GPS, computador, frequencímetro, óculos de ciclismo, jaqueta corta-vento, bandana, etc… 

Mas, como disse, são acessórios , aprimoram sua experiência , mas são opcionais.

Obrigatório mesmo, apenas 1: o capacete. Sempre. E de boa qualidade, tamanho ideal e colocado corretamente na cabeça.

Propositalmente, eu não citei marcas neste texto. Este blog não tem  ligação comercial com nenhum fornecedor. Mas, não conte para ninguém, se você mora em São Paulo e me perguntar “Ok, Gui, e onde eu posso fazer todo esse blá-blá-blá e comprar minha bike?” eu te responderia baixinho , para só você escutar “eu comprei a minha na Pedal Place com o Renan. 

Este foi o primeiro de uma série de 3 textos, os próximos serão sobre ciclismo urbano e mountain bike.

Enquanto isso , você poderia responder a esta enquete, para eu te conhecer melhor e ver o que te interessaria mais nos próximos?

Abraço!

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Gui

Sou o Gui. Fiz arquitetura, pós em marketing, MBA em comércio eletrônico. Desde criança , quando adorava ler Julio Verne, eu gosto de explorar, descobrir novidades. Aqui no Papodeboteco vou conversar contigo sobre descobrir como podemos explorar nosso tempo livre.

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