O alfabeto do Brasil pós Lava Jato
A de Amigo, o mais certo das horas incertas. Ou de anistia, desejo obceno de 9 em cada 10 políticos. Ou ainda de Aécio, que sempre teve uma posicão oposicionista meia-boca…agora está explicado;
B de Brasília, sorvedouro de propinas. Ou de Bumlai, o compadre que sabia demais;
C de Curitiba, spa forçado de corruptos. Ou de Cabral, o descendente mais ladrão do descobridor. Ou de Caixa, um ou dois.
D de doleiro, profissão descolada da era petista. Ou de delator, bandido fofoqueiro. Ou de Dirceu, que não é delator, nem fofoqueiro, só é bandido, muitas vezes reincidente. Ou ainda de Delta, mecenas de Cabral;
E de Eduardo, o mais ranzinza dos presos de Curitiba. Ou de Eike, o mais endinheirado dos presos de Bangu. Ou de Empreiteiras, patrocinadores da corja;
F de Fachin, o relator do apocalipse. Ou de Federal, que pode ser Justiça, Ministério Público ou Supremo Tribunal. Ou de Foro privilegiado, benefício de 22 mil seres diferentes;
G de gato angorá, o último dos moicanos enlameados. Ou de Gilmar, o mais mordaz dos críticos da Lava Jato, defensor do status quo. Ou de Guido, salvo do xilindró pela mulher;
H de Herman Benjamin, relator da possível cassação da chapa Dilma-Temer, pesadelo do Michel;
I de investigação, uma das palavras mais utilizadas nos dias atuais. Ou de Impeachment, que nos livrou da mais tosca. Ou de Italiano, o coletor de propinas;
J de jararaca, o ex-santo, viva alma mais honesta, penta-réu, Alibabá de São Bernardo, pai do petrolão, palestrante de prestígio, padrinho do ‘nós x eles’, o canalha mais cara de pau da história desse país;
K de Kassab, ministro de tudo e de todos, antes e depois do impeachment. Segundo a Odebrecht, recebeu cascalho a pedido da Pinóquia;
L de Léo Pinheiro, o primeiro a dar com a língua nos dentes e acuar o Jararaca;
M de Moro, o carrasco dos corruptos, inimigo dos petistas. Ou de Marcelo, o príncipe delator do apocalipse ou o Bretas, tão rigoroso quanto o colega de Curitiba. Ou de Michel, marido de Marcela, a recatada, e regente da bagunça que sobrou;
N de não sabia. A frase mais genial já proferida em língua portuguesa;
O de Odebrecht. Ou de OAS. Compradoras, corruptoras, colaboradoras;
P de Pinóquia, a condutora do caos. Ou de Partidos, sujismundos. Ou de Pixuleco, moeda paralela da cleptocracia petista. Ou de Petrobrás, depenada. Ou de petismo, religião decadente fundada nos anos 80;
Q de Queiroz Galvão. Outra compradora de almas;
R de ratos, por todos os lados. Ou de Ricardo, o Lewandosky, na espreita para salvar alguns amigos, se puder. Ou de Renan, a unanimidade. Ou de Rodrigo, o Janot, dono do listão;
S de STF, a casa de tolerância da Tia Carmen, que cozinha tudo em banho maria. Ou de Santo, do pau oco. Ou de Serra, que de santo não tem nada;
T de tesoureiro, profissão mais arriscada do Brasil, se for do PT. Ou de tucanos, frouxos e falsos moralistas, a oposição que o petismo pediu a Deus. Ou de Toffoli, o assessor de Dirceu que virou ministro. Ou de tornozeleiras, sonho de consumo de muitos políticos;
U de Uber, não existia antes da Lava jato;
V de Vaccari, o banqueiro dos pixulecos;
W de Whats App, o meio de comunicação do século XXI;
X de EBX, OGX, MPX, MMX, LLX, OCX e outras tantas X que foram para o vinagre na derrocada do seu criador;
Y de Youssef, o Alberto, criminoso recorrente, detonador das primeiras bombas;
Z de Zelotes, parente da Lava jato.