Pegue a Dercy Gonçalves, junte com a MC Pipokinha, misture bem e…

Show da Madonna.
Os comentários nas redes sociais mostram como o Brasil tem 2 públicos bem opostos nos extremos do espectro (e ambos errados, na minha opinião).
Os LGBTQIA+ e os de esquerda estão eufóricos com “o resgate da camisa da seleção e da bandeira do Brasil após os 4 anos do inelegível“ já que a Madonna e Pablo Vittar as portaram e tem certeza que toda a liberdade que rolou no palco mudará o país para sempre.
Do outro lado, os mais conservadores , que incluem os bolsonaristas-raiz, acharam o show transmitido pelos canais Globo “um dos sinais do fim do mundo planejado e orquestrado por George Soros através do desgaste da moral”, um absurdo gasto de dinheiro público, em plena tragédia gaúcha e epidemia de dengue, um pancadão de comunidade com uma “cantora estrangeira que se veste e comporta inadequadamente à sua idade” com “cenas de sexo explícito que não poderiam passar numa emissora aberta naquele horário”.
Acho que nem tanto ao céu, nem tanto a terra.
Pra mim, foi um show divertido de assistir pela televisão e para aqueles no cercadinho VIP, com segurança e próximo ao palco. Nem o fato de ter sido todo em playback acho negativo.
Fico só curioso se, pela repercussão nas redes sociais, todos os esquerdistas irão fechar suas contas no Nubank e abrir no Itaú, ou as familias chocadas fecharão as suas do Itaú e abrirão no Bradescão?

Vi parte do “show”pela TV. Não sou fã da madona, mas pareceu bem-feito. Chamou minha atenção encenações sexuais que não precisariam ter essa exposição, afinal, jovens de 10 anos estavam assistindo, apesar do horário, mas era a Madona. Parece que os recursos usados para o espetáculo foram públicos, então, sugiro que se abra e mostre-se como se deram esse investimento que trouxe divertimento, e que se mostre, também, como os recursos excedentes trazidos à Cidade do Rio, pelo evento, serão canalizados para a Educação ou saúde. Sou a favor dos eventos, mas se tira-se recursos do cidade é preciso devolvê-los a mais em benefício da cidade e não só de alguns.