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Governo brasileiro geriu mal a COVID-19

Gestão desastrosa e ações genocidas não são sinônimos

Não acho o mito genocida, porque isso representa a vulgarização de um termo, que tem significado bem claro, com sentido de dolo e intencionalidade.

Acho o Bolsonaro um completo parvo (ainda que perigoso) que entra em montanhas de delírios e teorias de conspiração. E, por incrível que pareça, aparentemente, ele acredita nas asneiras que fala.

No entanto, ele não pode ser considerado culpado pela totalidade das mortes por COVID-19, senão teríamos que indiciar grande parte dos dirigentes do mundo.

O mundo não geriu bem a pandemia

A maior parte dos países não geriu bem a pandemia de COVID-19. Isso é inegável.

Dentre as milhares de queixas que eu tenho, destacam-se, com possíveis tintas de viés retrospectivo, sem qualquer ordem de importância entre os itens:

  • Por que se demorou tanto tempo para reconhecer a utilidade das máscaras, com todo histórico que havia de outras doenças?
  • Por que não se facilitou a criação de bancos de dados estruturados e compartilhados com prontuários completos de pacientes com COVID-19, incluindo informações gerais, sintomas, comorbidades e progressão da doença e terapias? Isso facilitaria muito os estudos de fármacos.
  • Por que não se financiou estudos mais caros sobre transmissibilidade, deixando-nos ficar em um mar de dúvidas sobre máscaras, contatos proximais, superfícies, aerosol, etc; por meses e meses? E até hoje, de certo modo.
  • Por que os países não criaram mecanismos de proteção nas fronteiras visando a ganhar tempo, logo no início?
  • Por que a pandemia não foi reconhecida antes, para dar tempo de alguns países se estruturarem melhor?
  • Por que se demorou para reconhecer a carnificina dentro de asilos fechados?
  • Por que os governos não investiram pesado em pesquisa de remédios que possam ser úteis no início da COVID-19, como os EUA está fazendo só agora via NHS? Agora, grandes fundações, como a fundação Bill e Melinda Gates estão também aportando recursos nisso.

Enfim, são milhares de questionamentos, que mostram um mundo muito mais amador do que gostaríamos de acreditar.

Alguns países não se saíram mal na pandemia

Como exceção à regra, podemos dizer que a maior parte dos países do oriente foram bem melhores, incluindo Japão, Singapura e Taiwan.

Alguns países comunistas foram espetaculares, aparentemente, como o Vietnã, mas falta transparência para termos confiança nos dados oficiais.

A África foi, em geral, pouco assolada, mas é um continente muito jovem.

Alguns países da Europa foram bem, como Noruega, Finlândia e Dinamarca.

A Austrália e Nova Zelândia também se saíram relativamente bem, mas não tem fronteiras terrestres.

Obviamente há também questões genéticas, culturais e pirâmide etária, nesse imbróglio.

O Brasil está mal na fita

O Brasil hoje é o décimo do mundo em mortes/milhão do mundo, e se considerarmos a correção pela pirâmide etária salta para segundo lugar, só atrás do Peru, que com a revisão dos números pulou para primeiro lugar do mundo.

Por que usei a idade?

A idade consiste na melhor, mais objetiva e mais facilmente mensurável métrica correlacionada a óbitos que existe, para a COVID-19.

Pode ser uma imagem de texto que diz "8% % Popul. brasileira com óbito por COVID-19 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 90-99 100+"
Mortalidade em todas as faixas etárias (até 24/Abr/2021)
Nenhuma descrição de foto disponível.
Uma lupa para ver a mortalidade até 49 anos

A curva por faixa etária de óbitos COVID-19 e população é literalmente uma curva de livro, em qualquer faixa etária, mesmo comparando nas faixas até 49 anos.

A melhor critica é olhar para o próprio umbigo

Ainda assim, não gostaria de basear minhas críticas na questão da comparação com outros países.

Acho que precisamos olhar para dentro para entender melhor.

Críticas servem para vislumbrarmos oportunidades de uma mitigação do problema e não apenas para jogar palavras ao vento.

A avaliação dos bolsonaristas me traz perplexidade

Nunca na minha vida vou entender como um bolsonarista pode ainda hoje achar que a gestão da COVID-19 pelo governo foi boa ou mesmo razoável.

Com 494 mil mortos ( mais que 1 em cada 500 pessoas), quase todos os brasileiros tiveram alguém próximo ou muito próximo que faleceu de COVID-19. Ou seja, como alguém que teve, por exemplo, a mãe morta por COVID-19, pode passar pano achando tudo lindo?

Quantas mortes poderiam ter sido evitadas?

Quem diz que poderíamos ter hoje metade ou um terço das mortes está delirando.

A não ser que o mundo tivesse achado e adotado alguma opção de tratamento para o início da doença, o que não aconteceu no nosso planeta. Em parte, creio, por falta de financiamento de ONGs e governos, porque os remédios mais rápidos seriam fármacos de reposicionamento.

Basta olhar para o resto da América do Sul. (A Venezuela apresenta dados nada confiáveis).

De fato, uma boa gestão das vacinas, mais união nacional, investimentos em infraestrutura hospitalar etc; poderia ter poupado talvez umas 50 mil vidas.

Teria tido ainda muitos óbitos Sim, mas 50.000 vidas são 50.000 vidas.

Óbvio que 50.000 é um chute. Na real, é algum número maior que 0 que nunca saberemos ao certo.

Em geral, cuspe não resolve problemas…

A providência mais visível do governo foi regularmente do planalto soltar expressões como “E a economia?” ou falar alguma frase com a palavra “cloroquina”.

O fato é que cuspe nunca ajuda ninguém (exceto se for em sessões de terapia , ou algo assim). De resto, são apenas palavras ao vento.

O que faz diferença em um governo são ações. E, sinceramente, não vi ações práticas relevantes contra a COVID-19, exceto o feijão com arroz, em meio a um mar de falhas.

Vamos rapidamente aos pontos que embasam minhas afirmação.

𝟏) Vacinas

Houve descaso e omissões na questão das vacinas. Não se trata de brandir aqui o ranking de vacinação de forma relativa ou absoluta, mas da possibilidade concreta de ter tido alguma antecipação das vacinas, que inegavelmente poupa vidas, no caso de um país como o nosso, que tem know-how estabelecido na fabricação de vacinas.

O descaso não é porque o Bolsonaro quer que as pessoas morram, mas é porque genuinamente ele não tem crença forte em vacinas, influenciado por teorias da conspiração ou anti-vaxxers, como é o Olavo de Carvalho (ver no final do artigo), influenciador de alguns membros do governo, incluindo o 03, Eduardo Bolsonaro.

𝒂- Coronavac – Além de adiar 2 meses a aceitação da Coronavac (que terminou não prejudicando diretamente o Instituto Butantan), acusou reiteradamente a China, que é justamente o fornecedor de insumos da Coronavac (aqui não cabe o debate se a China tem ou não culpa em cartório na acusação em si), que por diversas vezes “atrasaram” a entrega dos insumos. Não há transparência das razões desse atraso, mas paira a possibilidade de retaliação.

Fazer algo assim, mesmo que possa se referir a um fato real, é tão burro como insultar o chefe em redes sociais, ainda que ele seja, de fato, um babaca.

𝒃- Pfizer e Janssen – O governo travou a negociação que iniciou em abril e maio de 2020 por meses e meses alegadamente por causa da falta de uma determinada lei, devido ao tipo de garantias exigidas pelos fabricantes.

Óbvio que ele poderia ter lançado uma MP antes, sem precisar esperar 2021 para fazer isso. Só em 2020 foram 115 delas. Seriam 116… E obviamente o Congresso não iria vetá-la ou deixá-la caducar.

Antes que alguém diga, que as vacinas não tinham aprovação da Anvisa e sequer estavam prontas, quero reiterar que esse tipo de negociação é sempre um contrato de compra condicionada.

Qualquer um que tenha a mínima experiência com negócios sabe que isso é um instrumento jurídico válido pelas leis nacionais e internacionais.

𝒄- AstraZêneca – faltou em demorar a prover recursos extras (que é barato diante do custo da doença para os cofres públicos ) para Fiocruz, em termo de parque fabril e estrutura, para acelerar a produção, só fazendo isso recentemente. Bem, melhor tarde do que nunca.

𝒅- Outras – Não negociou com outros players. É hora de negociar com todos, e depois ver como fica. A coisa mais cara do mundo é a COVID-19 entre nós, porque, com ou sem lockdown, o medo ajuda inibir a atividade econômica.

***

Ainda que boa parte das vacinas não teriam sido provavelmente entregues, basta antecipar uma vacina, para probabilisticamente salvar um percentual dessa vida e também da cadeia de pessoas contaminadas por essa pessoa que pegou COVID-19 por ter deixado de se vacinar. O resto é estatística.

Muitas pessoas alegam que o fornecedor X ou Y não entregaria nada antes, devido a falta de capacidade de produção, mas os bolsonaristas não se dão conta do famoso viés retrospectivo, (hindsight bias), que é a tendência comum para as pessoas perceberem os eventos passados como tendo sido mais previsíveis do que realmente eram, o que é bem mais fácil, depois de ver tudo o que realmente aconteceu.

𝟐) Mau Exemplo

O Bolsonaro está sempre dando um péssimo exemplo para todos os seus admiradores, dando uma banana para as máscaras e qualquer medida protetora, falando mal de vacinas, chamando o cara que tem medo de maricas (“tem que deixar de ser um país de maricas”).

E, segundo ele disse, o risco para jovens seria quase zero (“Abaixo de 40 anos, quase ninguém contrai Ou se contrai, é assintomático. Para que esse pavor todo? A vida tem que continuar.”), desconsiderando que muitos jovens têm comorbidades, que incluem a pressão alta, por vezes invisível e a obesidade. Então, se você é jovem, que tudo se exploda!

𝟑) Busca de remédio só pelo gogó

Se o governo tinha tanta fé assim no remédio X ou Y, porque ele não usou verbas, como fez a Cidade do México, para organizar e patrocinar, por exemplo, um grande estudo contra a COVID-19 usando IVM?

Eu tenho a sensação que cada vez que o presidente fala a palavra Cloroquina em uma de suas declarações, morre um esquilo na Patagônia

Mesmo que a HQC funcione bem (não acredito nisso, ver a seção Apêndice 2: Por que a HQC caiu em descrédito?), meramente bradar cloroquina a cada semana, só cultua o preconceito dos antibolsonaristas contra qualquer opção para a fase inicial da COVID-19, mesmo que seja um remédio alternativo. Qualquer médico que falar isso na ponta, já automaticamente será taxado de bolsonarista.

Silenciosamente, por exemplo, o Reino Unido liberou a Budesonida inalável para o início dos sintomas e a Eslováquia idem para a IVM e, nem por isso, entrou-se em enormes debates políticos.

O mito se limitou, em nome principalmente da HQC, a demitir dois ministros da Saúde. Nem o atual ministro de saúde do Bolsonaro, o quarto na gestão atual, Marcelo Queiroga, está promovendo a HQC (nem sei nem como ele continua no cargo).

No máximo, o governo patrocinou um estudo mal projetado e executado sobre Nitazoxanida (Anitta). que não concluiu nada muito relevante.

𝟒) Governo não acredita em tons de cinza

Ao invés do mito defender a Economia de um jeito articulado, com declarações de bom-senso, que permitissem ajudar a encontrar o equilíbrio e conclamasse uma união nacional (isso só seria possível se o mito nascesse de novo); ele se limitava a transformar tudo em um cenário extremo, fazendo confrontação permanente com todos que ele julga adversários políticos.

No final, segundo a visão dele, só sobram 2 caminhos: ou se deixa morrer todo mundo que tem que morrer com 100% de ausência de regras, ou então a Economia será aniquilada. Não há, para ele, nenhum tom entre o branco e o preto. Então, ele está só jogando para a plateia (e as eleições de 2022).

Em geral, não sou a favor do lockdown no sentido de fechar estabelecimentos comerciais e menos a favor ainda de restringir horários e transporte coletivo (que só aumentam a densidade de pessoas)

Quanto a fechar comércio, exceto talvez em situações extremas de colapso da rede hospitalar, mas mantendo todas as áreas livres abertas.

Há polêmica na comunidade científica, mas o reputado pesquisador John Ioannidis de Stanford e equipe compararam, em artigo revisto por pares, países que adotaram medidas restritivas pesadas versus países que adotaram medidas restritivas moderadas, e não encontraram qualquer diferença significativa na curva de casos entre os 2 conjuntos de países.

Algumas restrições como evitar aglomerações, especialmente em locais fechados, como em bares, boates, cultos, casas de show; realmente são relevantes.

Normalmente, contaminação se dá por gotículas, mas aerosol é um importante veículo, especialmente em alguns lugares fechados, dependendo da qualidade de renovação de ar e da concentração de pessoas, e, no caso do aerosol, as máscaras caseiras e/ou descartáveis não são muito efetivas.

As novas variantes, mais transmissíveis, são ainda um mistério,. quanto a esses aspectos descritos aqui.

Praticamente não vi o governo federal organizando e patrocinando campanhas de esclarecimento da população. Tudo ficou entre o 8 e o 80.

𝟓) Falta de logística e continuidade de gestão

O governo falhou em toda a logística de apoiar estados e municípios na infra-estrutura, estrutura e insumos para atendimento a COVID-19 no sistema público de saúde.

Muitos estados e municípios também falharam, diga-se de passagem, não só pela omissão como pela roubalheira.

Várias vidas foram perdidas por falta de leitos, oxigênio, insumos, respiradores, ou vagas na UTI.

Ora, com 4 ministros de Saúde em pouco mais de 1 ano, com várias trocas no segundo escalão, como dar continuidade decente ao planejamento e às providências necessárias?

O terceiro ministro da série era o general da ativa Eduardo Pazuello, vendido pelas hostes bolsonaristas como “especialista” em logística (sendo que ele não tem qualquer curso do gênero em seu currículo.

Na verdade, o gajo funcionou como um mero ajudante de ordens do Bolsonaro, fazendo mesuras a tudo que o chefinho ordenava, que no final caiu de maduro e ainda foi a uma manifestação bolsonarista com o próprio.

Bolsonaro mostrou-se indiferente pelas vítimas

O Bolsonaro nunca demonstrou qualquer consideração com as vítimas, nem que fosse fingida.

Tudo para ele era “sou Messias, mas não faço milagres”, “não sou coveiro” e “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?“.

Ninguém, em sã consciência, com um ente querido falecido, gostaria que um amigo viesse com uma dessas “pérolas“.

Claro que isso é apenas babaquice e não afeta em si a gestão da pandemia, mas não é o tipo de pessoa que eu iria querer perto de mim para ter como amigo.

Objetividade valoriza uma crítica

A questão é que adjetivos histéricos como genocida, tiram a racionalidade e credibilidade de uma crítica.

Então prefiro a objetividade de mostrar os fatos como eles são, com serenidade.

✸✸✸

(*) Olavo é o tipo de insano que posta “O falecido Dr. Carlos Armando de Moura Ribeiro dizia explicitamente em 23 de julho de 2016 em suas redes sociais: ‘Vacinas matam ou endoidam. Nunca dê uma a um filho seu. Se houver algum problema, venha aqui que eu resolvo.” Pois não é que o Percival teve nada menos que MENINGITE, e o Dr. Ribeiro o curou em 24 horas?’

Paulo Buchsbaum

Fui geofísico da Petrobras, depois fiz mestrado em Tecnologia na PUC-RJ, fui professor universitário da PUC e UFF, hoje sou consultor de negócios e já escrevi 3 livros: "Frases Geniais", "Do Bestial ao Genial" e um livro de administração: "Negócios S/A". Tenho o lance de exatas, mas me interesso e leio sobre quase tudo e tenho paixão por escrever, atirando em muitas direções.

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3 Comentários

  1. O artigo é falho e tem claramente um viés político.
    Há diversas considerações importantes que foram omitidas, como o fato de o pico de mortes em vários países ter sido alcançado depois do início da vacinação, o fato de lugares que não fizeram absolutamente nenhum lock terem registrados baixos índices de mortes, as centenas de estudos e evidências que mostram a eficácia do tratamento farmacológico precoce, que foi negado a milhões de pessoas, causando provavelmente milhares de mortes, o fato de que a grande maioria das pessoas com contato com o vírus não apresentar sintomas ou tê-los leves.
    Além disso, ainda é cedo para se terem conclusões definitivas, mas há ainda enorme controvérsia sobre a eficiência das vacinas e sua segurança. A coronavac, especialmente, vendida justamente pelo país que fabricou a doença, não é sequer aceita em diversas nações. Além disso, países que começaram a vacinação há meses continuam a ter casos crescentes de contaminação.
    Enfim, é muito cedo para se dizer que tais ou quais medidas foram as melhores para o momento, mas o fato é que, enquanto a possibilidade de alguém ser morto por causa da exposição ao vírus é pequena, a possibilidade de perder seu sustento, emprego ou negócio por causa de medidas restritivas que tentam combater a epidemia, é de 100% para alguns.
    Faltou dizer ainda que, enquanto funcionários públicos tiveram uma enorme vantagem com a pandemia, podendo trabalhar remotamente ou, em muitos caos, sequer trabalhar, recebendo em dia e integralmente seu salário, outros tiveram suas vidas destruídas completamente. Aparentemente Bolsonaro foi dos poucos que deu atenção a este fato.

    1. Ayrton, desde o início da pandemia ficou claro que impedir a contaminação pelo vírus seria a única forma possível de impedir que o sistema de saúde mundial entrasse em colapso – ainda que às custas da atividade econômica. Não é preciso muito esforço para entender a escolha, entre vidas (que não podem voltar) e negócios (que podem ser recuperados, ou reconstruídos, depois da pandemia).

      No contexto das vacinas, a Coronavac pode ser a de menor efetividade, mas era a disponível para aquele momento, já que o governo não poderia comprar Pfizer (exigências abusivas do laboratório) e por causa dos atrasos na entrega de insumos para a AstraZeneca.

      Finalmente, o tratamento precoce – que já deveria ser assunto superado. Governos não podem se dar ao luxo de financiar aquilo que não é comprovadamente efetivo.

  2. Tem algumas variáveis que poderiam completar esse cenário, talvez dando porquês: o Brasil ser uma Federação (na qual os entes tem autonomia operacional), a insistência da esquerda em tolher Bolsonaro e a falsidade dos que insistiram na “solução Pfizer” desde o princípio – como se o Brasil pudesse rasgar sua Lei de Licitações sem consequências políticas evidentes.

    Do ponto de vista mundial, a agilidade de regimes parlamentaristas, países pequenos e ditaduras foi bastante evidente – mas também podemos ressaltar que os países ricos “travaram” o acesso às vacinas (EUA com a Pfizer, e UE com a AstraZeneca, que não foi utilizada depois por medo de trombose).

    No mais, como lidar com os “minions” e sua sede por Estado zero, mesmo no meio de uma pandemia? Horrível!

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