Opinião

Acima de tudo, o bem comum.

Civilidade

Numa sociedade desenvolvida e civilizada, o direito dos individualistas não pode se sobrepor ao direito da coletividade, especialmente quando falamos do direito à vida.

Nesse sentido é fundamental que o Estado possa saber exatamente onde cada um de nós está ao longo das 24 horas do dia, sempre, claro, pensando na coletividade.

Dessa forma, será muito mais fácil aplicar medidas contra os que atentam contra o bem-estar coletivo.

A fim de preservar vidas, todos deveremos usar algum tipo de dispositivo eletrônico.

Isso permitirá ao poder central nos proteger de egoístas que insistem em querer preservar seus direitos, que desrespeitem as normas estabelecidas para o bem comum. Afinal, quem pode ser contra a defesa da vida?

Liberdade

Há quem nutra algum temor que esse tipo de ação possa atentar contra a liberdade das pessoas.

Não há o que temer.

Como prova irrefutável da preservação da liberdade individual poderemos escolher entre: implantar um chip subcutâneo ou o uso de tornozeleira, colar ou pulseira eletrônica.

Todos seremos totalmente livres para optar pelo equipamento mais adequando, inclusive, se assim desejar, o fazendo de maneira privada.

Haverá liberdade de escolha.

Cada um poderá optar pelo modelo e cor de sua preferência, ainda que o Estado deverá ter a obrigação social de oferecer um modelo padrão de qualidade.

Nenhum cidadão será ignorado, todos teremos o direito da segurança do monitoramento.

Não será de bom tom julgar as pessoas pela qualidade de seus dispositivos.

Por um futuro melhor

O monitoramento pelo bem comum será apenas um primeiro movimento para a construção de uma sociedade mais fraterna e justa.

Deveremos avançar ainda mais, todos os recursos gerados pelo esforço econômico do país deverão ser revertidos para o bem-comum.

Nesse sentido um conselho formado por notáveis deverá elaborar e aplicar as diretrizes a serem adotadas por todos em nome de uma maior justiça social.

Infelizmente sempre haverá quem queria se opor pensando apenas em si mesmo, ignorando os demais membros da sociedade. Para esses as penas deverão ser duras, não há como se admitir essa afronta ao interesse comum.

Nota:

Se o que você acabou de ler te soou estranho, que bom, você ainda é uma pessoa normal, ainda que possa estar rodeado de gente com “as melhores das intenções”.

Marcelo Porto

Gênio do truco, amante de poker, paraíba tagarela metido à besta, tudólogo confesso que insiste em opinar sobre o mundo ao meu redor. Atuando no mercado financeiro desde 1986, Marcelo Porto, 54, também é Administrador de Empresas e MBA em Mercado de Capitais.

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