Esporte

Alô você Maradona, é schlap nela! O maior brasileiro entre os argentinos!

E se Maradona fosse brasileiro? O futebol dele era. E a torcida brasileira não embarcou na rivalidade com a Argentina nos anos 80, muito por conta disso.

Se Maradona fosse brasileiro, jogaria no Vasco, porque Maradona é de contra tudo e contra todos.

O meio-campo brasileiro da copa de 82 seria Cerezo-Falcão-Sócrates-Zico e Maradona. Maradona jogaria com a 11.

Teríamos goleado a Itália em um 6 a 2 que faria esquecer os 4 a 1 de 70.

Dinamite teria sido o artilheiro da copa de 82 com 12 gols, pois Maradona não aceitaria Telê colocar em campo, ao seu lado, o perna de pau Serginho.

Fernando Vannucci teria encontrado com Maradona em todos os carnavais narrados brilhantemente pelo “Alô Você!”

Em 86 seríamos penta. Maradona reinaria já com a 10.

O gol de mão seria contra a França, para desespero do arrogante Platini, que estaria até hoje reclamando.

Fernando Vannucci narraria o schlap mais importante da vida, o que foi de mão.

Maradona sairia do futebol italiano e retornaria para o Brasil para jogar no Flamengo e fazer dupla com Zico no final da carreira. O Galinho aconselharia Maradona e o tiraria do mundo das drogas.

Em 90, seríamos assaltados pela arbitragem na final contra Alemanha, mas o Hexa seria com gol de Maradona, entrando na prorrogação contra a Itália, em 94, sem doping.

Fernando Vannucci choraria ao vivo e seria notícia.

A discussão hoje seria quem foi melhor, o tricampeão do mundo Pelé ou o tricampeão do mundo Maradona?

Maradona conheceria Fidel sem precisar de tratamento.

A Argentina não estaria chorando como certamente chora hoje.

Maradona, o argentino, nos deixa hoje, homenageando Fidel, que salvou sua vida no passado.

Quem viu Maradona, certamente torcia para ele e suas jogadas geniais. A linguagem do futebol é universal. Maradona é do mundo.

O gol de mão é eterno. O seguinte saindo do meio campo também.

Maradona foi o melhor, depois do Rei.

Descanse em paz.

Vinícius Perilo

Vinícius Perilo, 47 anos, é engenheiro civil apaixonado por todos os esportes. Tudo começou no Ursinho Misha em Moscou 80, e, a partir daí, acompanhando ídolos como Oscar, Hortência, Bernard, Jacqueline, Ricardo Prado, Joaquim Cruz. Ama futebol como todo brasileiro, faz parte da geração que chorou de tristeza a derrota de 82 e de alegria com o Tetra em 94. Realizou um sonho de criança e conduziu a Tocha Olímpica para a Rio 16. Ainda acredita no Brasil olímpico.

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